O JN cita hoje um estudo da Fundação Europeia para a Ciência que, utilizando dados oficiais da União Europeia, (A.C. – Antes da Crise, 2006), conclui que em Portugal, uma em cinco crianças em Portugal é pobre, 39 % vivem com constrangimentos financeiros e que os diversos apoios apenas conseguem eliminar a taxa de pobreza em um quinto do seu valor. O estudo é diferenciado, considera várias dimensões do bem-estar das crianças e no que respeita à Educação os resultados são ainda mais preocupantes, ocupamos a 27ª posição em 29 países. Na média de Bem-estar geral ocupamos a 21ª, a mesma que na Saúde e Condições Materiais. Na Prevenção de Risco conseguimos estar nos dez primeiros o que é positivo. Este quadro é, deveria ser, a base de um eixo fundamental das políticas nacionais.
O investimento no sentido de alterar este quadro é, obviamente, um investimento no futuro. No entanto, continuamos com políticas que dificilmente combatem as enormes disparidades entre os “favorecidos” e os “desfavorecidos, assistimos ao desenvolvimento de discursos políticos e práticas políticas de natureza liberal cada vez mais agressivas, minimizando ou desvalorizando a necessidade de políticas sociais e depositando no mercado a gestão da equidade de oportunidades, modelo falhado e gerador de pobreza.
Como gosto de manter algum optimismo, pode ser que a actual crise e os seus devastadores efeitos possam ser, como dizem os políticos, uma janela de oportunidade para repensar os modelos de desenvolvimento e a imprescindibilidade de políticas sociais consistentes e eficazes.
O investimento no sentido de alterar este quadro é, obviamente, um investimento no futuro. No entanto, continuamos com políticas que dificilmente combatem as enormes disparidades entre os “favorecidos” e os “desfavorecidos, assistimos ao desenvolvimento de discursos políticos e práticas políticas de natureza liberal cada vez mais agressivas, minimizando ou desvalorizando a necessidade de políticas sociais e depositando no mercado a gestão da equidade de oportunidades, modelo falhado e gerador de pobreza.
Como gosto de manter algum optimismo, pode ser que a actual crise e os seus devastadores efeitos possam ser, como dizem os políticos, uma janela de oportunidade para repensar os modelos de desenvolvimento e a imprescindibilidade de políticas sociais consistentes e eficazes.
A notícia de que a decisão final sobre o TGV ficaria para o próximo governo, foi a medida mais inteligente que tomou este governo (a seguir à substituição de Correia de Campos). Ainda assim, peca por tardia e por apenas ter sido tomada em consequência dos resultados eleitorais, o que prova que não foi por sensatez, mas por taticismo eleitoral.
ResponderEliminarDe qualquer forma, é preciso mesmo saber se os compromissos até agora tomados, não implicam grandes indeminizações, caso o projecto seja abandonado. Já aconteceu o mesmo recentemente com outras obras que foram abortadas.
Também a propósito do TGV, ao contrário de alguns notáveis, não sou a favor da suspensão do projecto. Sou totalmente contra a sua realização. Só pode pensar em TGV quem, das duas uma: ou nunca andou nem sabe o que é o Alfa Pendular, ou vai beneficiar (financeiramente) com a realização desta grande obra.
Já agora, e por causa desta certeza em Abril 2009, o Ministro Mário Lino leva mais 3 pontos para a Superliga "incompetente-mor"