Em sociedades cada vez mais desenvolvidas a qualificação dos cidadãos torna-se progressivamente mais exigente, como é óbvio. Sem qualificações de base a entrada num mercado de trabalho que solicita níveis de qualificação mais sólidos é mais difícil, senão impossível, pelo que a ausência de qualificação é o primeiro grande risco de exclusão social. Nesta perspectiva, o alargamento da escolaridade obrigatória para 12 anos é, em princípio, uma medida positiva. Também é reconhecida a importância das experiências iniciais nos processos educativos daqui decorrendo que assegurar a universalidade da resposta em educação pré-escolar é, tão-somente, promover equidade no acesso a um dos direitos a fundamentais, o direito à educação de todas as crianças.
Dito isto, importa, no entanto e como aqui já tenho referido, não esquecer a qualidade dos processos. Ainda temos números muito preocupantes de insucesso e abandono na escolaridade obrigatória. Assim, tanto quanto planear a adequada extensão da escolaridade é imprescindível melhorar os níveis de eficácia do sistema educativo. E em minha opinião melhorar níveis de eficácia não significa baixar os níveis de exigência e, assim, aumentar o sucesso, não significa aproveitar uma boa iniciativa, o reconhecimento de competências adquiridas por quem há muito abandonou o sistema, (Estou a falar do Programa Novas Oportunidades), para numa certificação apressada e escassa em conteúdos consistentes, proporcionar equivalências escolares que comporão as estatísticas mas não qualificam os indivíduos.
É sempre mau negócio em educação o descurar da qualidade.
Dito isto, importa, no entanto e como aqui já tenho referido, não esquecer a qualidade dos processos. Ainda temos números muito preocupantes de insucesso e abandono na escolaridade obrigatória. Assim, tanto quanto planear a adequada extensão da escolaridade é imprescindível melhorar os níveis de eficácia do sistema educativo. E em minha opinião melhorar níveis de eficácia não significa baixar os níveis de exigência e, assim, aumentar o sucesso, não significa aproveitar uma boa iniciativa, o reconhecimento de competências adquiridas por quem há muito abandonou o sistema, (Estou a falar do Programa Novas Oportunidades), para numa certificação apressada e escassa em conteúdos consistentes, proporcionar equivalências escolares que comporão as estatísticas mas não qualificam os indivíduos.
É sempre mau negócio em educação o descurar da qualidade.
É disso que temos medo, Zé!É que no nosso país não se fazem estudos para novas políticas! Basta dizer que se vão fazer e pronto! Lá estão os "moiros" dos PROFESSORES nas escolas para receberem ordens de não reterem os meninos...Não acha melhor que se decida, desde já, dar um diploma de licenciatura aos meninos, no dia em que eles vêm ao mundo?
ResponderEliminarAbraço de lusibero