A política partidocrática do Portugal do Pequeninos lá vai caminhando entre recados, farinha Maizena e tabus. O dono da esquerda, perdão, das esquerdas, Manuel Alegre, convocou a sua gente para desfazer o tabu. Faz o sacrifício, pelo povo é claro, de se candidatar a deputado integrado nas listas do PS para preparar a candidatura presidencial contra Cavaco e apoiado pelo PS, ou, afasta-se e com a sua gente funda um novo partido, ou mantém o Movimento, e vai a votos presidenciais sem o PS. O Deputado Alegre é poeta mas não tem uma visão poética da política, por isso, sabe bem que a sua missão, a Presidência da República, exige o apoio do PS. Neste quadro, o deputado Manuel Alegre virá dizer-nos que no seu diálogo com o Eng. Sócrates se estabeleceram as bases de entendimento que salvaguardam a sua matriz de esquerda e a autonomia e independência de que não prescinde blá, blá, blá, blá, pelo que, claro candidata-se em nome dos ideais das esquerdas.
Vamos a ver se me engano.
Ainda não é hoje que desfaço o meu tabu, também tenho um, será que volto a votar?
Vamos a ver se me engano.
Ainda não é hoje que desfaço o meu tabu, também tenho um, será que volto a votar?
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