Como o povo diz, mais vale tarde que nunca. Ao que diz o Público, o PS prepara iniciativas legislativas que visam o combate à publicidade a alimentos hipercalóricos destinados a crianças e jovens e que promovam o abaixamento da quantidade de sal utilizada no pão. Paralelamente, propõe a distribuição nas escolas de frutas e legumes. Na boa tradição portuguesa do contrismo, nem as boas medidas merecem aplauso, só porque, neste caso, vêm do lado do Governo. Qualquer cidadão minimamente informado saberá que já enfrentamos um verdadeiro problema de saúde pública ao nível da obesidade infanto-juvenil, com as consequências inerentes, por exemplo, o aumento substantivo de diabetes entre os mais novos. Neste quadro, qualquer iniciativa que vise minimizar o consumo deste tipo de alimentos só pode ser bem recebida. O argumento sobre o potencial eleitoralismo é frágil, porque, por um lado, as boas medidas, quando são verdadeiramente boas, em termos de calendário, só pecam por tardias. Por outro lado, em abstracto não existem medidas políticas sem impactos potenciais nas eleições, isto é, todas as iniciativas políticas são susceptíveis de uma leitura que se reflicta no comportamento do eleitor, é inerente à democracia.
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ResponderEliminarObrigado Ana Arequista, vá aparecendo
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