AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

AGRESSÃO A DOCENTE - REACÇÕES PARTIDÁRIAS

Aluno com 10 anos agride professora à dentada em escola do Algarve. Face a mais esta grave situação de agressão a um docente, entendemos por bem ouvir algumas reacções do espectro partidário representado na Assembleia da República. Assim apurámos.
Reacção do CDS-PP. “Mais uma manifestação do sentimento de insegurança e violência que se vive no país e que o governo esconde, a esquerda nunca lidou bem com as questões da segurança. É preciso que os delinquentes sejam castigados, que se baixe a idade da imputabilidade, aos 10 anos sabe muito bem o que faz e deve sofre as consequências dos seus actos, portanto, julgado e preso em 48 h”.
Por parte do PSD temos, “Naturalmente que as políticas irreais e propagandísticas do Ministério da Educação só podem ter resultados desta natureza. A Ministra da Educação deve assumir as suas responsabilidades como responsável da política educativa. As nossas propostas já teriam resolvido estas situações mas a arrogância do ME é absolutamente insuportável”.
Quanto ao PS, o seu porta-voz considera que “A situação está bastante mais positiva com a acção deste governo, a criança em causa, antes usava faca e tinha comportamentos bem mais graves, Actualmente já só em situações de aperto reage de uma forma menos aceitável, mas o problema está ultrapassado graças à determinação, coragem e ímpeto reformista da Senhora Ministra”.
O Bloco considera a situação “Uma manifestação clara dos alunos e das alunas de repúdio e recusa dos valores e dos interesses dos poderosos que governam a escola, os professores e as professoras, por sua vez, também vítimas das políticas do governo do Engenheiro José Sócrates”.
Finalmente, o PCP entende que “Esta lamentável situação é, naturalmente, o resultado da crise que afecta os trabalhadores e trabalhadoras deste país, por culpa das políticas de direita do governo do Partido Socialista, e que levam a que os seus filhos tenham estes comportamentos de revolta”.
Eu acho que, tanto quanto a crise, a batalha da educação é a que não podemos perder. Creio que os miúdos e as famílias precisam de apoios e ajudas, para além da escola, e a escola precisa de mais paz e respeito pelos professores e menos guerrilha política.

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