Perto de 2 milhões de pensionistas e reformados por invalidez, cerca de 75% do total, (sobre)vivem com pensões de valor abaixo do salário mínimo nacional (a valores de 2008, 426€). De acordo com os discursos sobre a crise instalada e cujo efeitos ainda não atingiram o grau mais elevado, a grande preocupação em termos das políticas dirigidas às famílias prende-se com a protecção do emprego. Parece correcta a opção. No entanto, esta enorme franja de cidadãos que vive com menos de um salário mínimo não pode ser esquecida. Sabemos que os recursos disponíveis são finitos, pelo que não pode esperar-se que, como costuma dizer-se, a manta chegue para tapar tudo.
Neste contexto, a exigência sobre a criteriosa administração dos recursos é ainda maior e requer um enorme esforço de transparência. Os apoios, mal explicados, a alguns sectores da actividade financeira, gestão de fundos, por exemplo, não parecem bons indicadores desse cuidado e transparência.
Numa nota de humor negro, provavelmente era a este grupo de cidadãos que o Primeiro-ministro se referia quando em Novembro falava de um ano de 2008 mais desafogado, não correm risco de perder empregos e o preço de alguns bens baixará, logo vão passar melhor.
Não, não vão passar melhor.
Neste contexto, a exigência sobre a criteriosa administração dos recursos é ainda maior e requer um enorme esforço de transparência. Os apoios, mal explicados, a alguns sectores da actividade financeira, gestão de fundos, por exemplo, não parecem bons indicadores desse cuidado e transparência.
Numa nota de humor negro, provavelmente era a este grupo de cidadãos que o Primeiro-ministro se referia quando em Novembro falava de um ano de 2008 mais desafogado, não correm risco de perder empregos e o preço de alguns bens baixará, logo vão passar melhor.
Não, não vão passar melhor.
Com pensões destas nem dá para comprar um maço para os companheiros do post anterior.
ResponderEliminarAbraço
A.C.