Claro que o Presidente promulgou, só podia. Uma vez promulgada a peça central, Estatuto da Carreira e legislação subsequente, as simplificações introduzidas seriam naturalmente promulgadas. Aliás, na versão presidencial, a conjugação do verbo “cooperar estrategicamente” na primeira pessoa do singular do presente do indicativo é “eu não estou de acordo mas promulgo”. Daí a ausência de surpresa que talvez possa acontecer, embora duvide, na conjugação do verbo no futuro. Até lá, com algum bolo-rei engolido, o Presidente aguenta-se e Sócrates estica um bocado a corda para marcar território para um candidato presidencial à esquerda, Guterres, Alegre?
No que respeita à avaliação, a questão é como será depois de Janeiro? Já não há Modelo, finalmente discute-se o que sempre deveria ser discutido, o Estatuto, existe a insustentável posição do ME a acreditar numa espécie de modelo, a insustentável “sustentação” da ministra por parte de Sócrates, a insustentável pressão dos professores, a insustentável pressão política dos sindicatos, a insustentável posição do Dr. Albino Almeida, da CONFAP, preocupado porque a greve dos professores recai num dia de aulas, enfim, demasiada insustentabilidade para conviver por muito mais tempo.
No que respeita à avaliação, a questão é como será depois de Janeiro? Já não há Modelo, finalmente discute-se o que sempre deveria ser discutido, o Estatuto, existe a insustentável posição do ME a acreditar numa espécie de modelo, a insustentável “sustentação” da ministra por parte de Sócrates, a insustentável pressão dos professores, a insustentável pressão política dos sindicatos, a insustentável posição do Dr. Albino Almeida, da CONFAP, preocupado porque a greve dos professores recai num dia de aulas, enfim, demasiada insustentabilidade para conviver por muito mais tempo.
Porque é que os professores lutam contra o Estatuto da Carreira Docente (ECD) imposto por Sócrates?
ResponderEliminar1- Porque é uma lei errada, que serve para falsificar as estatísticas escolares e para poupar dinheiro. As pessoas devem esforçar-se sempre por corrigir e melhorar o que está errado. É por isso que os professores lutam contra este ECD. As leis devem estar ao serviço das pessoas e não as pessoas ao serviço das leis.
2- A aplicação desta lei piora assustadoramente o ensino em Portugal e destrói a escola pública, o que os professores, com honestidade e responsabilidade, não podem aceitar, de modo nenhum.
3- O ECD imposto por Sócrates destrói completamente a base da relação pedagógica, que é o estatuto que os professores devem ter perante os alunos e a sociedade. Fazendo dos professores referências de que a cultura escolar não dá estatuto nenhum, nem social nem financeiro, o sistema de ensino fica destruído pela base. É esta a grande causa do aumento da indisciplina, da violência e do insucesso escolares.
4- Este ECD é um monstro de burocracias e de contradições, destinado a impedir a progressão. É melhor recusar aplicá-lo, do que tentar aplicá-lo e não conseguir progredir!
5- Este ECD é uma obsessão doentia da máquina partidária de Sócrates. Todos os outros partidos e muitos socialistas estão contra. Sócrates, pelo contrário, prefere persistir no erro, só para «não dar parte de fraco»!
6- Os sistemas de avaliação impostos por Sócrates (SIADAP e ECD) fazem parte de uma política que consiste em «dividir para reinar», criando e consolidando divisões e lutas entre as pessoas. Este tipo de política é o que de mais errado se pode fazer, principalmente em tempos de crise.
7- Estes sistemas de avaliação são meros instrumentos de escravização dos trabalhadores e de reforço do clientelismo partidário. Se as pessoas se deixarem enganar pela máquina partidária de Sócrates e não lutarem contra este tipo de política, em breve teremos consolidada a ditadura! Libertemo-nos, enquanto é tempo!
8- Para impor certas leis aos trabalhadores, não basta ter autoridade política: também é preciso ter autoridade moral! O exemplo deve vir de cima!...
(Texto para divulgarem o mais que puderem)