Numa prova de humildade, parte da nossa elite política acedeu a confessar-nos alguns dos desejos que gostariam de ver realizados em 2009. Com os devidos agradecimentos, aqui fica o registo.
O Primeiro-ministro. “Desejo que em 2009 os portugueses e as portuguesas reconheçam a excelência, a competência e o ímpeto reformista do governo e nos dessem maioria absoluta. São os meus votos, que os portugueses me dêem os seus. Como todos reconhecerão sou um homem de diálogo mas uma maioria parlamentar liderada por Alberto Martins é de um valor inestimável”.
O ministro Pedro Silva Pereira. “Desejo que em 2009 os portugueses e as portuguesas reconheçam a excelência, a competência e o ímpeto reformista do governo e nos dessem maioria absoluta. Como todos reconhecerão sou um homem de diálogo mas uma maioria parlamentar liderada por Alberto Martins é de um valor inestimável. Foi o que disse o Eng. Sócrates? Pois é também o meu desejo que o governo é coerente”.
Manuel Alegre. “Como é sabido nunca me calei, tenho comigo os portugueses e portuguesas que votaram nas presidenciais e já disse, quero reconfigurar a esquerda”.
O ministro Santos Silva. “Para 2009 desejo que a oposição, perceba de uma vez por todas que não deve opor-se ao governo, estão sempre contra”.
O Dr. Mário Soares. “Em 2009 enfrentaremos na o PCP na batalha pela democracia ... Foi em 1975? Bom, por vezes já confundo a história, de qualquer forma é preciso que a democracia não adormeça”.
A Dra. Manuela Ferreira Leite. “(loooooonguíssimo silêncio). Creio que fui clara, sem ironias“.
O Dr. Portas, o Paulo. “O meu maior desejo é que as eleições cheguem depressa, logo três. Quantas feiras e quantas vendedoras para os beijinhos. Já comprei um boné novo, assim daqueles da lavoura”.
O Dr. Francisco Louçã. “Desejo que o Governo deixe de apoiar os bancos e as bancas, os banqueiros e as banqueiras e apoie os famílios e as famílias. De resto, lutaremos pelas habituais causas fracturantes".
O Sr. Jerónimo Sousa. “Pois camaradas, que o PCP continue a ser o grande partido que é, dos homens e das mulheres deste país, a conduzir a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras contra os interesses do grande capital e deste governo que se diz socialista mas é de direita”.
O menino guerreiro, Santana Lopes. “Com toda a franqueza gostava de ganhar a Câmara de Lisboa, o problema é para onde vou fugir depois, talvez para vereador em Gaia”.
O Presidente da República. “Os meus votos, perdão, o presidente não fala em votos, os meus desejos é que, pelo menos em alguma coisa que eu discorde, a maioria parlamentar me dê razão, afinal tratar-se-ia de cooperação estratégica”.
Ainda recolhi mais alguns depoimentos que, provavelmente, vos farei chegar.
O Primeiro-ministro. “Desejo que em 2009 os portugueses e as portuguesas reconheçam a excelência, a competência e o ímpeto reformista do governo e nos dessem maioria absoluta. São os meus votos, que os portugueses me dêem os seus. Como todos reconhecerão sou um homem de diálogo mas uma maioria parlamentar liderada por Alberto Martins é de um valor inestimável”.
O ministro Pedro Silva Pereira. “Desejo que em 2009 os portugueses e as portuguesas reconheçam a excelência, a competência e o ímpeto reformista do governo e nos dessem maioria absoluta. Como todos reconhecerão sou um homem de diálogo mas uma maioria parlamentar liderada por Alberto Martins é de um valor inestimável. Foi o que disse o Eng. Sócrates? Pois é também o meu desejo que o governo é coerente”.
Manuel Alegre. “Como é sabido nunca me calei, tenho comigo os portugueses e portuguesas que votaram nas presidenciais e já disse, quero reconfigurar a esquerda”.
O ministro Santos Silva. “Para 2009 desejo que a oposição, perceba de uma vez por todas que não deve opor-se ao governo, estão sempre contra”.
O Dr. Mário Soares. “Em 2009 enfrentaremos na o PCP na batalha pela democracia ... Foi em 1975? Bom, por vezes já confundo a história, de qualquer forma é preciso que a democracia não adormeça”.
A Dra. Manuela Ferreira Leite. “(loooooonguíssimo silêncio). Creio que fui clara, sem ironias“.
O Dr. Portas, o Paulo. “O meu maior desejo é que as eleições cheguem depressa, logo três. Quantas feiras e quantas vendedoras para os beijinhos. Já comprei um boné novo, assim daqueles da lavoura”.
O Dr. Francisco Louçã. “Desejo que o Governo deixe de apoiar os bancos e as bancas, os banqueiros e as banqueiras e apoie os famílios e as famílias. De resto, lutaremos pelas habituais causas fracturantes".
O Sr. Jerónimo Sousa. “Pois camaradas, que o PCP continue a ser o grande partido que é, dos homens e das mulheres deste país, a conduzir a luta dos trabalhadores e das trabalhadoras contra os interesses do grande capital e deste governo que se diz socialista mas é de direita”.
O menino guerreiro, Santana Lopes. “Com toda a franqueza gostava de ganhar a Câmara de Lisboa, o problema é para onde vou fugir depois, talvez para vereador em Gaia”.
O Presidente da República. “Os meus votos, perdão, o presidente não fala em votos, os meus desejos é que, pelo menos em alguma coisa que eu discorde, a maioria parlamentar me dê razão, afinal tratar-se-ia de cooperação estratégica”.
Ainda recolhi mais alguns depoimentos que, provavelmente, vos farei chegar.
Exmo. Senhor Zé Morgado
ResponderEliminarEm nome dos mais elevados interesses pessoais, deixo-lhe os votos (o meu e os do meu famílio) caso se apresente a plebiscito durante o próximo ano ou nos que lhe sucederem. Caso contrário, fica a minha gratidão por ter feito de 2008 um ano menos árido. Bem-haja.