AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

RECESSÃO? DEPENDE, TEMOS INDICADORES EM ALTA

Num dia marcado pela divulgação das previsões da OCDE admitindo a entrada em recessão dos países da zona euro, com base na revisão em baixa de vários indicadores, creio que se torna importante uma visão optimista embora, como é habito, o Governo irá apressar-se a contrariar estas previsões. Vejamos então alguns indicadores em alta.
Estará absolutamente em alta o nível de desconfiança dos professores face à PEC – Política Educativa em Curso.
A visão delirante da democracia e a atitude insultuosa informantes do discurso e prática política de Alberto João manter-se-ão em alta, tal como a sua inimputabilidade política.
Os níveis de impostos que o cidadão português paga, quando relativizados à generalidade dos salários, continuarão elevados.
Os riscos de exclusão e desprotecção social subirão previsivelmente.
Os níveis de produção da máquina de propaganda do governo continuarão em alta.
A cegueira política, mascarada de análise científica, do opinador Pacheco Pereira face a Manuela Ferreira Leite, bem como a responsabilização da imprensa pela falta de capacidade e jeito da chefe, continuarão a subir.
É também provável que aumente a admiração que o Menino Guerreiro, Santana Lopes, sente por si próprio.
A auto-percepção de genialidade por parte do Engenheiro Sócrates e do Governo, continuarão em bom nível.
É também previsível que aumente o nível e volume de disparates produzidos pelo Ministro Mário Lino.
Prevê-se que o nível de corrupção mantenha a tendência de subida.
A produção do Magalhães continuará em alta pois, ao que sabemos, países como o Nepal, as Honduras ou a China ainda não tiveram acesso ao milagre que está a transformar o mundo.
Chega. Creio que, de facto, existem razões para um tranquilo optimismo. Nem tudo está em baixa.

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