AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

A BOA E AS MÁS NOTÍCIAS

Deixem-me começar pela boa notícia. O Banco Central Europeu decidiu baixar as taxas de juro de referência para os empréstimos o que tem tradução directa no custo do crédito. Porreiro, já podemos voltar a endividar-nos acima das nossas posses, pagamos menos.
As más notícias. Mais uma tragédia rodoviária em Espanha com portugueses envolvidos. Porque se estará que estamos perante este trágico destino de gente da nossa terra escolher o fora para trabalhar e o fora para morrer?
Continua o inaceitável e vergonhoso processo na Madeira envolvendo o deputado do PND e que atropela as mais elementares regras legais e éticas. Não serve de desculpa a habitual atitude, “é na Madeira, nem vale a pena ligar”. Estou com curiosidade de ouvir o Sr. Silva, o Presidente da República.
Continua a descobrir-se como a Câmara de Lisboa tem sido gerida. Depois das casas, sabe-se agora que muitos dos juristas ao seu serviço acumulam actividades de forma ilegal e com conhecimento de sucessivas administrações autárquicas. O Portugal dos pequeninos no seu melhor.
Em mais um fortíssimo e cada vez mais recorrente episódio de ligação da escola com a comunidade e da participação dos pais na vida escolar, um encarregado de educação entrou numa escola do Monte da Caparica e agrediu o professor do filho. Não era necessária tanta ligação e envolvimento.
Curiosidade. Sabe-se hoje a sentença da luso-carioca Fátima Felgueiras, aceitam-se apostas.

1 comentário:

  1. Relativamente ao seu comentário sobre os Portugueses que optam por procurar melhor sorte fora do Paìs, creio que para os entender basta recorrer âs estatisticas da quantidade de Portugueses que recebem o salário minimo nacional, que trabalham no novo sistema de "flexy-precaridade" criado pelo governo para desresponsabilizar as empresas permitindo-lhes trabalhar maioritáriamente com funcionários temporários, ou os que estao desempregados, imaginado (sem grande dificuldade) a ginástica mental, creatividade e capacidade de improviso necessários, para se poder comer pelo menos 2 refeiçoes por dia, manter-se vestido, pagar a educaçao dos filhos (com os apoios fenomenais qie o estado Portugues faculta, incentivando os casais jovens a colaborar no aumento da natalidade) pagar rendas elevadissimas, porque os bancos apesár dos largos milhoes de euros de lucro anuais, ainda necessitam de apoio do governo com créditos que lhes permitam aumentar essa margem de lucro.
    Vendo as coisas por aqui parece-me razoavel que muita gente tente a sua sorte num paìs alternativo ao nosso Portugal dos pequeninos, que é um paraiso sim, mas como a pefeiçao nao existe, temos que lutar contra os bichos da madeira que nos querem fazer cair a arvore.
    Relativamente â carissima Felgueiras a minha aposta vai para uma absolviçao com uma choruda indeminizaçao por danos morais. :-)

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