Esta noite, numa conversa com pais realizada no Alvito, no meu querido Alentejo, um pai interrogava-se, nos, a propósito dos limites que se torna necessário estabelecer com os miúdos. A questão que o embaraçava era colocada mais ou menos nestes termos, se o mundo parece funcionar sem limites, ou seja, tudo parece valer, como e que limites podemos definir com e para os miúdos.
A questão deixou-nos, creio, todos a pensar. Sem ter a certeza de que constitua grande ajuda para lidar com a “pequenina” dúvida, entendemos que é exactamente por ser difícil perceber, por vezes, onde estão os limites dos nossos comportamentos que mais imprescindível se torna que, com os mais novos, tenhamos a preocupação de, com clareza e consistência, mas com diálogo e flexibilidade, estabelecer as regras e os limites que balizem o seu comportamento e, simultaneamente, estimular a sua autonomia na regulação e gestão dessas regras e limites. Essencialmente, é na construção do equilíbrio entre limites que não alcançamos, porque nos transcendem, e limites que precisamos de definir, porque os miúdos exigem, que se joga a enorme dificuldade da acção educativa.
A questão deixou-nos, creio, todos a pensar. Sem ter a certeza de que constitua grande ajuda para lidar com a “pequenina” dúvida, entendemos que é exactamente por ser difícil perceber, por vezes, onde estão os limites dos nossos comportamentos que mais imprescindível se torna que, com os mais novos, tenhamos a preocupação de, com clareza e consistência, mas com diálogo e flexibilidade, estabelecer as regras e os limites que balizem o seu comportamento e, simultaneamente, estimular a sua autonomia na regulação e gestão dessas regras e limites. Essencialmente, é na construção do equilíbrio entre limites que não alcançamos, porque nos transcendem, e limites que precisamos de definir, porque os miúdos exigem, que se joga a enorme dificuldade da acção educativa.
A sensação que tenho é que estabelecer limites aos nossos filhos é importante e simultaneamente desejado. Qdo tudo à volta parece desmoronar-se por falta de regras, os nossos filhos precisam de sentir que, pelo menos em casa, essas regras existem. Isso fá-los sentir mais seguros, mais amparados. E esse facto não tem nada a ver com as suas tentativas frequentes de quebrar essas mesmas regras. Acontece aos nossos filhos, como nos aconteceu a nós na idade deles. Penso que é uma reacção natural e saudável.
ResponderEliminarTive o prazer de estar presente na conversa a que se refere e gostaria de lhe dar os parabéns pela forma com que transformou o que poderia ter sido um sacrifício de 6ª à noite num enorme prazer. Realmente, nem demos pelo tempo passar e contribuiu certamente para um melhor entendimento destas pessoas maravilhosas que são as crianças e jovens.
ResponderEliminarObrigada!
Realmente, ainda me senti tentado a não deixar o conforto do sofá para sair para aquilo que normalmente achava uma seca, mas ainda bem que sai pois na verdade foi uma noite inesquecivel e que em quase todas as conversas com amigos menciono aquilo que perderam por não terem estado lá, um grande abraço e muita sorte para o futuro, pois de certeza que irei estar mais atento a todas as actividades e de certeza a este blog que tanto permite aprender.
ResponderEliminarUm grande abraço
João