Pois é, estamos em Portugal. Várias vezes aqui me tenho referido ao facto de Portugal ser um dos países com maior fosso entre ricos e pobres. São aliás recorrentes na comunicação social, as referências ao aumento fortíssimo dos pedidos de ajuda das famílias às instituições de solidariedade social, de que são exemplo os dados publicitados pelos Bancos Alimentares e pela AMI. É também conhecida a subida significativa do nível de endividamento das famílias. Conhecemos as dramáticas taxas de desemprego e precariedade. Não nos esquecemos do impacto pesadíssimo dos aumentos de combustíveis e bens alimentares nos orçamentos de muitas famílias portuguesas. De acordo com o Público o indicador de clima económico voltou a baixar em Maio.
No meio deste cenário, não deixa de ser curioso o trabalho hoje apresentado pelo DN sobre o bom comportamento do mercado do luxo, ou seja, o crescimento significativo da venda de artigos de luxo, designadamente roupa, calçado e acessórios. Sabemos também que na venda de casas e carros topo de gama, os efeitos da “crise” são menos visíveis.
Peço desculpa, e com a vossa licença, a isto chama-se subdesenvolvimento, ético. Numa versão mais popular, parte significativa do desenvolvimento do tal mercado do luxo, deve-se à saloiice da maioria dos “ricos” que acreditam, no fundo como nós mas noutra escala, que são o que têm. Mas muitos são mesmo poucochinho.
No meio deste cenário, não deixa de ser curioso o trabalho hoje apresentado pelo DN sobre o bom comportamento do mercado do luxo, ou seja, o crescimento significativo da venda de artigos de luxo, designadamente roupa, calçado e acessórios. Sabemos também que na venda de casas e carros topo de gama, os efeitos da “crise” são menos visíveis.
Peço desculpa, e com a vossa licença, a isto chama-se subdesenvolvimento, ético. Numa versão mais popular, parte significativa do desenvolvimento do tal mercado do luxo, deve-se à saloiice da maioria dos “ricos” que acreditam, no fundo como nós mas noutra escala, que são o que têm. Mas muitos são mesmo poucochinho.
O ridículo...Na actualidade o dinheiro assemelha-se a um sexto sentido sem o qual não é possível fazer-se o uso completo dos outros cinco!!
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