Era uma vez um Rapaz. Toda a gente gostava deste rapaz. Era uma jóia, afirmavam. Simpático como nenhum e muito delicado. Não dava um passo sem pedir licença. Agradecia de forma muito reconhecida tudo o que lhe davam ou diziam. Na realização de qualquer tarefa solicitava constantemente a aprovação dos adultos, pais e professores, mesmo nos pormenores mais irrelevantes. Não era muito bom aluno, mas compensava a situação com a vontade de fazer bem e com o permanente pedido de ajuda e incentivo. Um dia, uma Professora do Rapaz comentava com o Professor Velho, o que fala com os livros na biblioteca, como seria bom que todos os alunos fossem simpáticos como o Rapaz. Depois de ouvir o Professor Velho falou.
“Não Professora, o Rapaz está doente, doente da confiança. Tê-la-á perdido e não sabe onde a procurar. Antes que ele desista, ajudem-no a encontrá-la. Ele poderá parecer menos simpático, mas vai ficar um Rapaz mais feliz”.
“Não Professora, o Rapaz está doente, doente da confiança. Tê-la-á perdido e não sabe onde a procurar. Antes que ele desista, ajudem-no a encontrá-la. Ele poderá parecer menos simpático, mas vai ficar um Rapaz mais feliz”.
É verdade, aquela insegurança mascarada de vontade de agradar... Será que fiz a coisa certa? Será que eles gostam? será que aprovam? Mais do que agradar a si pp, a preocupação de agradar aos outros...
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