Era uma vez um Homem. Do contra, diziam. Quase se pode dizer que vivia ao contrário das outras pessoas. Enquanto foi pequeno passou o tempo a ouvir, “fazes tudo ao contrário, parece mal”. Foi crescendo e os comentários não mudaram muito, “não vistas isso, parece mal”, “não fales assim, parece mal”, “não faças isso que parece mal”. Quando o Homem ficou homem ia ouvindo à sua volta, “devias comportar-te de outra maneira, assim, parece mal”, “já não és um jovem, isso fica-te mal”. Em velho, o Homem, já quase sozinho, ainda ouvia dos vizinhos, “isso parece mal”, “assim, não pensarão bem de si”. Até que um dia, pela primeira vez, alguém disse, “como lhe fica bem”.
Era o ajudante de coveiro ao fechar, pela derradeira vez, o caixão do Homem.
Era o ajudante de coveiro ao fechar, pela derradeira vez, o caixão do Homem.
Na vida o que é mau traz o bom. O que significa considerar que um santo traz sempre um diabo e vice-versa.
ResponderEliminarMORAL DA HISTÓRIA
Em alguns casos é preciso um homem morrer para dizerem bem dele!
Saudações
O que parece mal é não se viver a vida à custa de tantos "parece mal isto aquilo e aqueloutro".
ResponderEliminarMoral da história: Aprende-se errando, só assim deixa de parecer mal aquilo que mal dizem parecer.