De quando em vez aparecem notícias tão surpreendentes que nos deixam perplexos. O Relatório de Regulação de 2007, elaborado pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social, a que o Público se refere, vem dizer que as Estações de televisão não cumprem o contrato de concessão. Explicitando, a RTP apresenta um défice de programas formativos para crianças e jovens e não cumpre, longe disso, as quotas de difusão de obras com produção em Língua Portuguesa, A SIC e TVI apresentam um nível insuficiente de programas informativos de debate e entrevista autónomos e a TVI também não tem programação diária para crianças e jovens nos períodos da manhã e da tarde.
Não acreditei, não cumprem as obrigações decorrentes dos contratos de concessão e de serviço público (a RTP)? Não possuo, naturalmente, dados objectivos mas duvido das conclusões da ERCS. Consideremos alguns aspectos. Falar de falta generalizada de programas informativos de debate e entrevista quando temos horas e horas de programação desta natureza dedicada ao futebol é injusto. Referir a falta de programas diários para crianças e jovens na TVI quando temos a infalível dose de Morangos é também inadequado. Sustentar a falta de programas de produção em língua portuguesa com o carrossel de novelas que todos os dias nos é oferecido é, pelo menos, má-fé. Relatar falta de programas formativos, quando os extensíssimos telejornais todos os dias nos fornecem modelos altamente pedagógicos da vida em comunidade não me parece sério. Veja-se, só a título de exemplo, a forma extremamente educativa como foi noticiado em todas as estações o episódio da “menina do telemóvel” no Liceu do Porto, e o tratamento mais do que pedagógico dispensado ao caso da “pequena Maddie” e, na mesma linha, ao caso da “pequena Esmeralda” com uma clara, competente, isenta e educativa abordagem ao “pai bom” e ao “pai mau”.
Não meus senhores, não devem ter visto a mesma televisão que nós.
Não acreditei, não cumprem as obrigações decorrentes dos contratos de concessão e de serviço público (a RTP)? Não possuo, naturalmente, dados objectivos mas duvido das conclusões da ERCS. Consideremos alguns aspectos. Falar de falta generalizada de programas informativos de debate e entrevista quando temos horas e horas de programação desta natureza dedicada ao futebol é injusto. Referir a falta de programas diários para crianças e jovens na TVI quando temos a infalível dose de Morangos é também inadequado. Sustentar a falta de programas de produção em língua portuguesa com o carrossel de novelas que todos os dias nos é oferecido é, pelo menos, má-fé. Relatar falta de programas formativos, quando os extensíssimos telejornais todos os dias nos fornecem modelos altamente pedagógicos da vida em comunidade não me parece sério. Veja-se, só a título de exemplo, a forma extremamente educativa como foi noticiado em todas as estações o episódio da “menina do telemóvel” no Liceu do Porto, e o tratamento mais do que pedagógico dispensado ao caso da “pequena Maddie” e, na mesma linha, ao caso da “pequena Esmeralda” com uma clara, competente, isenta e educativa abordagem ao “pai bom” e ao “pai mau”.
Não meus senhores, não devem ter visto a mesma televisão que nós.
Denunciar comportamentos inadequados ou incumprimento de contratos é o que as entidades reguladoras ou fiscalizadoras mais gostam de fazer. Ficam bem vistos aos olhos dos Portugueses! E os cidadãos com a sensação de que estão a ser protegidos por quem tem a obrigação de o fazer. Para isso estão a ser pagos por todos nós! Os nossos impostos, claro...
ResponderEliminarMAS PURA ILUSÃO!!!
Normalmente resultará daí apenas uma chamada de atenção aos prevaricadores ou alguma coimazinha que engordará algum cofre mais debilitado.
E assim o assunto fica encerrado...A substância, ou seja, a continuação do crime (?) fica no limbo.
Por isso...
Usa cada qual os olhos que tem para ver o que pode ou que lhe consentem, ou apenas parte pequena do que desejaria. OU APENAS AQUILO QUE QUER!!!
Saudações