Meu caro Pedro Santana Lopes,
Acabei de saber que decidiu candidatar-se à liderança do PSD. Por mim disponha, são os riscos da democracia. No entanto, o que me leva a dirigir-lhe esta missiva, é ter afirmado que eu, Portugal, sou a razão pela qual se candidata. Por amor de Deus, saiba o Pedro que não sou merecedor de tal disponibilidade e sacrifício. Sei bem que a sua generosidade desinteressada lhe irá custar imenso. Desde logo, compromete a sua extensa e bem-sucedida carreira profissional. Em termos pessoais os custos são elevadíssimos pois sei como o Pedro é um reconhecido amante da discrição. Bem sabe o grau de exposição a que um líder partidário está sujeito e como o Pedro sofre com a exposição pública.
Por outro lado, meu caro Pedro, sendo um homem experiente nestas andanças, sabe que há sempre ingratos e incultos que não reconhecem e entendem a sua grandeza, capacidade política, coerência de ideias, humildade e, enfim, competência e que, por inconfessáveis interesses, assumem ostensivos e deselegantes comportamentos de injusta crítica e até, como já aconteceu, pode sempre haver alguém disposto a impedir que continue a tomar conta de mim. Creio pois, que, embora lhe esteja profundamente reconhecido pela amabilidade e espírito de sacrifício, não é justo assumir nos seus ombros já cansados mais esta missão.
Solicito assim, meu caro Pedro, que me não considere razão para esse seu imenso sacrifício.
Seu,
Infeliz Portugal
Acabei de saber que decidiu candidatar-se à liderança do PSD. Por mim disponha, são os riscos da democracia. No entanto, o que me leva a dirigir-lhe esta missiva, é ter afirmado que eu, Portugal, sou a razão pela qual se candidata. Por amor de Deus, saiba o Pedro que não sou merecedor de tal disponibilidade e sacrifício. Sei bem que a sua generosidade desinteressada lhe irá custar imenso. Desde logo, compromete a sua extensa e bem-sucedida carreira profissional. Em termos pessoais os custos são elevadíssimos pois sei como o Pedro é um reconhecido amante da discrição. Bem sabe o grau de exposição a que um líder partidário está sujeito e como o Pedro sofre com a exposição pública.
Por outro lado, meu caro Pedro, sendo um homem experiente nestas andanças, sabe que há sempre ingratos e incultos que não reconhecem e entendem a sua grandeza, capacidade política, coerência de ideias, humildade e, enfim, competência e que, por inconfessáveis interesses, assumem ostensivos e deselegantes comportamentos de injusta crítica e até, como já aconteceu, pode sempre haver alguém disposto a impedir que continue a tomar conta de mim. Creio pois, que, embora lhe esteja profundamente reconhecido pela amabilidade e espírito de sacrifício, não é justo assumir nos seus ombros já cansados mais esta missão.
Solicito assim, meu caro Pedro, que me não considere razão para esse seu imenso sacrifício.
Seu,
Infeliz Portugal
Não sei porquê sempre desconfiei de homens baixinhos na política.
ResponderEliminarSou um simples mortal, portanto não estou imune a preconceitos.
Involuntáriamente e sem me aperceber, dei por mim a inflacionar abundantememte os centímetros na estatura dos políticos no tocante a desconfiança.
No caso concreto do senhor em questão e medindo a sua estatura política, podia perfeitamente ser exibido num circo qualquer como um dos homens mais altos do mundo.
Mas como gosto de dar sempre o benefício da duvida, salvaguardo a sua disponibilídade, boa vontade e intrepidez.
Saudações