Retomo um assunto que aqui já tenho abordado mas que hoje volta também a ser referido pela imprensa. Durante o último ano, o crédito malparado, dívidas não satisfeitas, aumentou 15,6%. Este valor verifica-se na área do crédito ao consumo e é bem superior ao que se verifica na área do crédito à habitação.
Mais do que um problema económico também importante, estamos sobretudo perante uma questão de valores. Estes tempos são demasiado permeáveis à ideia de “somos o que temos” ou, de outra maneira, “para ser tenho que ter”. Este entendimento começa cedo, as crianças querem o brinquedo que todos têm, os adolescentes querem a roupa que todos usam e o telemóvel que todos têm e os adultos querem aquele plasma, aquele gps, aquelas férias, aquela roupa, aquele carro, aquele casamento dos filhos (agora dificultado com a cobrança de impostos), aquela mobília, etc. Curiosamente, de forma genérica, todos achamos que não somos exactamente assim, mas o SER de muitas pessoas está excessivamente dependente deste TER, tudo e já. Num país de baixo rendimento salarial a consequência óbvia é o recurso ao crédito e à mínima dificuldade sobrevém o incumprimento.
Creio que seria importante que, de mansinho, tentássemos, quando possível, se possível, contrariar este trajecto que, seguramente, irá deixar muitas famílias em situações muito delicadas.
Mais do que um problema económico também importante, estamos sobretudo perante uma questão de valores. Estes tempos são demasiado permeáveis à ideia de “somos o que temos” ou, de outra maneira, “para ser tenho que ter”. Este entendimento começa cedo, as crianças querem o brinquedo que todos têm, os adolescentes querem a roupa que todos usam e o telemóvel que todos têm e os adultos querem aquele plasma, aquele gps, aquelas férias, aquela roupa, aquele carro, aquele casamento dos filhos (agora dificultado com a cobrança de impostos), aquela mobília, etc. Curiosamente, de forma genérica, todos achamos que não somos exactamente assim, mas o SER de muitas pessoas está excessivamente dependente deste TER, tudo e já. Num país de baixo rendimento salarial a consequência óbvia é o recurso ao crédito e à mínima dificuldade sobrevém o incumprimento.
Creio que seria importante que, de mansinho, tentássemos, quando possível, se possível, contrariar este trajecto que, seguramente, irá deixar muitas famílias em situações muito delicadas.
O que digo imediatamente a seguir é tão óbvio que se torna numa verdade La Palissiana ou seja, torna-se rídicula: A carne é fraca, os compromissos só vêm depois e em muitos casos o primeiro pensamento é: SEJA O QUE DEUS QUISER!Por isso, no ponto em que as coisas estão, cabe ao Estado impor regras apertadas no negócio bancário que dificultem o acesso ao crédito para puro consumismo.
ResponderEliminarIsto se por acaso o Estado estiver interessado em construir uma sociedade menos sobressaltada!
O que não me parece!...
Pois há barrigas muitos grandes para encher e é essa a prioridade!!!
Saudações