AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

sábado, 15 de março de 2008

NEM NO DIA DO CONSUMIDOR

Dia 15 de Março, Dia Mundial dos Direitos do Consumidor. Estive no meu Alentejo a consumir energia, isto é, a acabar a limpeza das oliveiras, a traçar a lenha grossa para a lareira e a queimar a lenha miúda. O mestre Marrafa queria que se fizesse picão com a queima da lenha miúda. Um dia destes explico-vos o que é o picão.
Como sou “noticiodependente” com a noite vieram os telejornais. E no dia do consumidor levei com uma “overdose” de auto-elogios do Primeiro-ministro no comício do PS que não teve nada a ver com a manifestação de sábado passado. Esta última semana tem sido assim. Não consegui acompanhar bem, mas fiquei com a ideia que o Governo, só em três anos, já tinha reformado tudo quanto havia a reformar e resolvido tudo quanto era problema, menos um. Não tinha sido capaz de arranjar uma oposição a sério, pois o Action Man Menezes e Menino Guerreiro Lopes não se organizam, gritava o Dr. Jorge Coelho, e os outros não contam. Acho que o Governo devia também reformar o PSD. Esta gente continua a não entender as dificuldades do dia-a-dia do cidadão consumidor.
Nota. Para alguns o que vou dizer não significa rigorosamente nada. Para outros, os mais velhos, pode soar estranho, mas estava a ver e ouvir excertos do discurso do Engenheiro e veio-me à memória o famoso discurso de Almada do então Primeiro-ministro Vasco Gonçalves, um modelo de discurso alucinado sobre a realidade.

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