Volto ao que habitualmente afirmo perante casos desta natureza. Utilizando uma terminologia que vai com a época, existem cenas nas escolas que são infernais, mas as escolas não são o inferno que algumas vozes afirmam.
De qualquer forma e do meu ponto de vista, o episódio da luta pelo telemóvel que está a chocar o país e o facto do Vice-presidente da Câmara de Gaia ter sido apanhado a mais de 180 km/h e mostrar-se incomodado com a actuação da BT, são dados do mesmo problema. Podem decidir proibir, mais uma proibição, o telemóvel na escola. Até concordo, mas não resolve. Há anos que o limite de velocidade é de 120 Km e, o Dr. Marco António ultrapassava-o sabendo, certamente, que é proibido.
Enquanto não entendermos todos, mesmo todos, que a questão é de valores e gestão dos limites, resta-nos aguardar pelo próximo episódio e muita fé nos nossos brandos costumes, que, aliás, até estão cada vez menos brandos.
Mas estamos na Páscoa, época de redenção e esperança.
PS – Estou com curiosidade de saber o que acontece ao (ir)responsável que permitiu na RTP1 que as imagens do incidente na escola do Porto, fossem passadas no Telejornal das 20h sem protecção de anonimato. Detesto dizer isto, mas continuo a achar que tenho razão. São dados do mesmo problema.
De qualquer forma e do meu ponto de vista, o episódio da luta pelo telemóvel que está a chocar o país e o facto do Vice-presidente da Câmara de Gaia ter sido apanhado a mais de 180 km/h e mostrar-se incomodado com a actuação da BT, são dados do mesmo problema. Podem decidir proibir, mais uma proibição, o telemóvel na escola. Até concordo, mas não resolve. Há anos que o limite de velocidade é de 120 Km e, o Dr. Marco António ultrapassava-o sabendo, certamente, que é proibido.
Enquanto não entendermos todos, mesmo todos, que a questão é de valores e gestão dos limites, resta-nos aguardar pelo próximo episódio e muita fé nos nossos brandos costumes, que, aliás, até estão cada vez menos brandos.
Mas estamos na Páscoa, época de redenção e esperança.
PS – Estou com curiosidade de saber o que acontece ao (ir)responsável que permitiu na RTP1 que as imagens do incidente na escola do Porto, fossem passadas no Telejornal das 20h sem protecção de anonimato. Detesto dizer isto, mas continuo a achar que tenho razão. São dados do mesmo problema.
Pois é... agora andamos todos entretidos com a "miúda do telemóvel". E ainda há quem diga que se trata de um caso isolado e que de modo algum retrata a realidade actual das escolas Portuguesas... Como é que é possível? É o que temos para já...
ResponderEliminar...bom, fiquemo-nos pelas historias: Uma aluna minha, estava em amena conversa ao telemóvel, com a mão em frente do rosto, no meio de uma aula. Depois de um olhar fixo, de desaprovação, que toda a turma topou menos ela, resolvi interromper a conversa. Cheguei, pedi o telemóvel, e intervi na conversa:
ResponderEliminar- Bom dia, daqui fala o professor desta sra aluna. Vai desculpar mas esta menina, ou os pais, estão a pagar para ela estar numa aula de um ensino dito superior, mas que pelo exemplo que aqui temos raia o básico.
Do outro lado ainda ouvi, antes de devolver, o telemóvel:
- Sr. Professor, desculpe, não sabia...
Quando toda a turma ria com o caricato da situação, a aluna teve coragem de retorquir:
- Oh Stôr, eu estava a falar com a minha mãe!!!...
Felizmente, a mãe, não era daquelas que vai à escola bater nos professores dos filhos... por estes se atreveram a dar-lhes a educação, que lhes falta em casa...
P.S.1. Este caso é veridico, apesar de não haver,que eu saiba, filme no YouTube...
P.S.2. Nessa turma acabaram-se os toques de telemovel... agora quando querem atender, os alunos saem da sala.... Claro, que qualquer que seja a conversa, é de certo mais importante do que aquilo que eu tenho para ensinar... especialmente, se do outro lado estiver o progenitor que paga este meu privilégio.
P.S.3: É claro que não há faltas, estamos no ensino superior, certo?
Também já me aconteceu. Sinais dos tempos.
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