Depressa. Vá, despacha-te. Então? Anda. Não te demores. Já estamos à espera. Mexe-te. Olha que te atrasas. Sempre a última. Olha as horas. Mais rápido. Parece que estás a dormir. Acaba isso.
Chega! Estou farta deste mundo de pressa. Vou juntar dinheiro e comprar um saco de tempo. Vão ver. Vou ficar com um grande monte de tempo só para mim. Vou fazer do meu tempo o que eu quiser. E se me pedirem, até dou um bocadinho de tempo a quem tiver pouco.
Chega! Estou farta deste mundo de pressa. Vou juntar dinheiro e comprar um saco de tempo. Vão ver. Vou ficar com um grande monte de tempo só para mim. Vou fazer do meu tempo o que eu quiser. E se me pedirem, até dou um bocadinho de tempo a quem tiver pouco.
Vida nos pede do tempo estreita conta
ResponderEliminarE é forçoso dar contas á vida,do tempo.
Mas como dar ao tempo, tanta conta
Se se perde,sem conta, tanto tempo?
Para fazer o tempo a minha conta
Dado me foi, por conta,muito tempo.
Mas não cuidei do tempo e foi-se a conta,
e eis-me agora sem conta, eia-me sem tempo.
Ah! Vós que tendes tempo e tendes conta
Não o passeis, sem conta, em passatempo.
cuidai, enquanto é tempo o terdes conta.
E, se quem isto conta do seu tempo,
Tivesse feito a tempo apreço e conta,
Não chorava sem conta, o não ter tempo.
Autor: Frei Castelo Branco
Peço mil perdões ao autor por ter dado um cunho pessoal (ateista) a este excepcional poema e ter substituido a palavra Deus por VIDA. Acho que a VIDA é o DEUS Supremo da Humanidade.
Meu amigo, por muito que se faça na vida, fica sempre algo por fazer.
Por isso nunca vou esquecer a sua generosa oferta! Muito obrigado.
Saudações.