O planeamento da acção do Governo é de grande competência. A entrada em vigor da chamada Lei do Tabaco no início do ano é genial e na linha da quadra. De facto, em muitos locais do país o ano começa com fogo-de-artifício de primeira grandeza, que nós não somos de coisas menores, pelo que, a seguir ao fogo-de-artifício, nada melhor que uma cortina de fumo para nublar o impacto da fria entrada no ano novo com os habituais aumentos, a continuidade da política de fechamentos, a retoma que está quase, quase aí mas que tarda em aparecer, o desemprego que ameaça, etc. O país está completamente entretido a fumar à porta ou a comentar o facto de fumar à porta e as discussões obviamente inconclusivas seguem com os argumentos habituais já fora de prazo de tanto uso.
Sobre o fechamento, não posso deixar de citar uma notável apreciação produzida pelo Ministro Correia de Campos, “Os portugueses não estão a perceber a política de saúde do Governo. Se estivessem a perceber eu seria o ministro mais popular em vez de ser o menos popular”. Faz-me lembrar a história do homem que, circulando em contramão na auto-estrada, ouve na rádio um alerta sobre essa situação e pensa, “Estão a dizer que está um tipo na auto-estrada em contramão. Aqui vão todos!”.
A análise do discurso de ano novo do Presidente da República é, como de costume, curiosíssima. Não parecem falar do que o senhor disse. Toda a gente se dedica ao desporto de interpretar o ele terá querido dizer. Naturalmente há “achismos” para todos os gostos.
Em mais uma prova de vida, o impagável Alberto João diz que não participou na cerimónia de passagem da Presidência da UE porque não alinha em piroseiras. Vindo do rei Zulu do Funchal é notável. E assim vai o Portugal dos Pequeninos.
Sobre o fechamento, não posso deixar de citar uma notável apreciação produzida pelo Ministro Correia de Campos, “Os portugueses não estão a perceber a política de saúde do Governo. Se estivessem a perceber eu seria o ministro mais popular em vez de ser o menos popular”. Faz-me lembrar a história do homem que, circulando em contramão na auto-estrada, ouve na rádio um alerta sobre essa situação e pensa, “Estão a dizer que está um tipo na auto-estrada em contramão. Aqui vão todos!”.
A análise do discurso de ano novo do Presidente da República é, como de costume, curiosíssima. Não parecem falar do que o senhor disse. Toda a gente se dedica ao desporto de interpretar o ele terá querido dizer. Naturalmente há “achismos” para todos os gostos.
Em mais uma prova de vida, o impagável Alberto João diz que não participou na cerimónia de passagem da Presidência da UE porque não alinha em piroseiras. Vindo do rei Zulu do Funchal é notável. E assim vai o Portugal dos Pequeninos.
Parece que não tem nada haver, mas tem tudo a haver!...
ResponderEliminarÉ um pequenino do nosso Portugal.
"Sinto comiseração pelas medidas que o governo está a tomar na área da saúde"
É textualmente o que o sr Filipe Menezes acabou de proferir.
A semântica está correctissima (ou será corretissima?). O motivo do meu reparo é o facto deste substantivo feminino ser pouco usual em terminologia política.
Agradeço ao pequenino Filipinho ter trocado os plebeus, PENA, DÓ, COMPAIXÃO, PIEDADE pelo nobríssimo COMISERAÇÃO.
Acho que quem o ouviu (o povo claro!) entendeu muito melhor o que pretendia dizer.
Se tivesse dito " Esta política do governo na área da saúde não é boa para os portugueses", ninguém entendia.
Quando os políticos vestem o fraque normalmente esquecem-se de calçar os sapatos.
Amigo, peço desculpa por estes alongamentos..
Um abraço