AS MINHAS CONVERSAS POR AÍ

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

AS ESPADAS E OS ESPADINS NÃO

Estou decepcionado. Fiquei a saber que foi proibido aos militares o uso e a posse de espadas e espadins(!) fora do seu estrito uso no âmbito das suas funções. Não quero acreditar. Nem a reserva moral e ética da República, as suas nobilíssimas Forças Armadas, podem ter em casa a espada e o espadim. Erguei-vos militares, as espadas e os espadins fazem parte da farda e da cultura, não são uma qualquer G3, que se substitui quando envelhece. A espada e o espadim não envelhecem.
Eu, ainda numa de romantismo incorrigível, confesso que esperava um outro movimento de solidariedade e apoio encabeçado por novos Robin Hood. Imaginava-os de espada e espadim em riste, a ajudarem-nos no combate à tirania fiscal dos Príncipe João que nos governam e dos sheriffs de Nottingham, acolitados pelos novos Gisbornes, que enxameiam muitas das nossas autarquias como no condado de Felgueiras ou no de Marco de Canaveses. O nosso rei Ricardo, chamado Sebastião, se ainda não voltou, ao ver o estado a que isto chegou, dá meia volta e some-se de vez no nevoeiro. Militares não abdiquem da espada e do espadim. A Pátria chama-vos.
PS – Não faço a mínima ideia do que será um espadim mas o nome é giro.

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