A marcar o início do ano lectivo o Primeiro-ministro, sete Ministros e treze Secretários de Estado estiveram hoje em diferentes escolas, dando continuidade à distribuição de computadores. Alguns, os do costume, consideram esta maciça presença de membros do governo como propaganda. Calúnias. O Primeiro-ministro assegura que se trata apenas de sublinhar que “é importante que membros do governo estejam na escola para transmitir uma mensagem de estímulo e confiança” e no âmbito do Plano Tecnológico embrulha a mensagem nos computadores. Algumas notas.
É sempre interessante o regresso à escola pois nunca é tarde para aprender, já se afirma no Programa Novas Oportunidades pelo que mais membros do governo desejaríamos presentes nesta estadia escolar. Por outro lado, há sempre um outro lado, esta overdose política na escola tem sido justamente um dos principais problemas do nosso sistema educativo, ou seja, políticos(as) a mais e competências técnico-científicas a menos. É a estabilidade das políticas, a competência e conhecimento sobre as matérias que promovem mudança e qualidade e não uma agitação improdutiva de reformas/medidas avulsas nunca avaliadas e assentes numa diarreia legislativa tóxica e paralisante.
Apesar de tudo mantenho-me com algum optimismo. Quanto à propaganda de natureza política, sinais dos tempos e como diz um ditado da minha terra “um Jardim é quando um homem quiser”.
PS – O Dr. Portas, o Paulo também foi a uma escola mas, parece, que “em trabalho”. É bonito e insisto, nunca é tarde para aprender.
É sempre interessante o regresso à escola pois nunca é tarde para aprender, já se afirma no Programa Novas Oportunidades pelo que mais membros do governo desejaríamos presentes nesta estadia escolar. Por outro lado, há sempre um outro lado, esta overdose política na escola tem sido justamente um dos principais problemas do nosso sistema educativo, ou seja, políticos(as) a mais e competências técnico-científicas a menos. É a estabilidade das políticas, a competência e conhecimento sobre as matérias que promovem mudança e qualidade e não uma agitação improdutiva de reformas/medidas avulsas nunca avaliadas e assentes numa diarreia legislativa tóxica e paralisante.
Apesar de tudo mantenho-me com algum optimismo. Quanto à propaganda de natureza política, sinais dos tempos e como diz um ditado da minha terra “um Jardim é quando um homem quiser”.
PS – O Dr. Portas, o Paulo também foi a uma escola mas, parece, que “em trabalho”. É bonito e insisto, nunca é tarde para aprender.
Hoje a minha escola esteve fechada , tais políticos não passaram por lá de certeza! Mas bem perto, num espaço agradável, esteve Zé Morgado com professores, educadores, auxiliares educativos e outros técnicos que directa ou indirectamente trabalham para a Educação. E o que fez Zé Morgado?
ResponderEliminarDistribuiu palavras simples, muito significativas sobre os comportamentos das crianças, dos jovens, comportamentos que nos criam ansiedade quando não adequamos as nossas estratégias aos contextos.
Os presentes apreciaram muito as palavras e acredito que elas poderão vir a contribuir para activar mudanças interiores.
O que eu já deixei de acreditar foi nos nossos políticos
que continuam a não investir num projecto educativio para o país. A Escola está cada vez,
mais "atulhada" de medidas avulso e cada vez, mais "vazia" de uma reflexão pedagógica. Partilho consigo a sua atenta inquietude, Professor José Morgado.
Prometo voltar! Um bom ano de trabalho.
São Gil em Arruda dos Vinhos ( aquela hipotética avó a quem o neto pediria uma Barbie!)