Voltei. Estas férias, optámos pelo retorno a uma das nossas regiões encantadas fora do país. Trata-se da Galiza e mais concretamente da zona da Ria de Muros, perto de Santiago de Compostela. Mais uma vez não me desiludi. Uma praia, o Ancoradoiro, que, a um meio-dia quentinho de Agosto não tinha mais de uma dúzia de pessoas, o pequeníssimo hotel familiar do Juan, Porto Carral, as refeições que a família de Juan partilhava connosco, e, sempre, as caminhadas diárias que soltavam o corpo, preparavam o apetite e relaxavam para a leitura da tarde. De triste, as sequelas ainda visíveis de fogos do ano passado que lá, como cá, foram intensos.
Acontece que voltei na pior das alturas, a chamada silly season, aquela época em que, estando o mundo (que pode) de férias, há que inventar algo que alimente a imprensa esperando que, finalmente, o homem morda o cão e tenhamos uma notícia. Mas este ano não parecem necessárias a imaginação e a investigação sobre fait-divers mais ou menos estranhos para compor a agenda. Temos as eleições no PSD, a actuação censória do PS e a situação no BCP. Numa rápida referência, o Dr. Menezes continua a dizer que quer ser primeiro-ministro, ao que o Dr. Marques Mendes responde com a hilariante, se não fosse trágica, ida ao Chão da Ribeira ajoelhar-se perante o “nosso líder”, o inimputável Alberto João. O Comendador Berardo insiste na sua genuína preocupação com os interesses dos pequenos accionistas do BCP no meio de uma falha informática!! que implode a decisiva e esclarecedora Assembleia Geral. Finalmente, a Ministra da Cultura faz mais uma prova de vida não renovando a comissão de serviço da Directora do Museu Nacional de Arte Antiga que, reconhecidamente, vinha realizando um excelente trabalho, mas que, também ela, ousou ter uma opinião discordante da tutela.
Enfim, tudo na mesma.
Acontece que voltei na pior das alturas, a chamada silly season, aquela época em que, estando o mundo (que pode) de férias, há que inventar algo que alimente a imprensa esperando que, finalmente, o homem morda o cão e tenhamos uma notícia. Mas este ano não parecem necessárias a imaginação e a investigação sobre fait-divers mais ou menos estranhos para compor a agenda. Temos as eleições no PSD, a actuação censória do PS e a situação no BCP. Numa rápida referência, o Dr. Menezes continua a dizer que quer ser primeiro-ministro, ao que o Dr. Marques Mendes responde com a hilariante, se não fosse trágica, ida ao Chão da Ribeira ajoelhar-se perante o “nosso líder”, o inimputável Alberto João. O Comendador Berardo insiste na sua genuína preocupação com os interesses dos pequenos accionistas do BCP no meio de uma falha informática!! que implode a decisiva e esclarecedora Assembleia Geral. Finalmente, a Ministra da Cultura faz mais uma prova de vida não renovando a comissão de serviço da Directora do Museu Nacional de Arte Antiga que, reconhecidamente, vinha realizando um excelente trabalho, mas que, também ela, ousou ter uma opinião discordante da tutela.
Enfim, tudo na mesma.
PS (post-scriptum) - O Ministério da Educação voltou a arranjar confusão com os concursos dos professores
E no que toca a "confusâo", somente e pela parte que me toca ou cabe, Férias só mesmo perto do local de trabalho e com tlm, bem recheado de saldo e obviamente com bateria carregada.
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