Dois bons exemplos de uma certa forma de fazer política assente na recorrente ideia de que a realidade está errada e o discurso político certo.
De acordo com o relatório da OCDE “Pensions at a Glance 2007”, o novo modelo de cálculo das pensões promoverá um abaixamento de 40% no valor da pensão média dos portugueses. Confrontado com este dado, o Ministro da tutela afirma que a situação não é exactamente assim, pois a pensão de cada português dependerá da sua opção uma vez que pode escolher trabalhar mais tempo ou descontar mais para manter o nível de pensão. Mas é ou não verdade que, como diz o relatório da OCDE, no quadro actual as pensões baixam? Talvez eu me esteja a esquecer que há portugueses que optam por fixar para si próprios, pensões altíssimas ao fim de apenas 10 anos de trabalho. Deve ser destes que o Ministro fala.
A gestão americana da Base das Lajes, nos Açores, em Portugal, determinou excluir de um concurso elementos de nacionalidade portuguesa. Aos microfones da Antena 1 interrogado sobre a posição do Estado Português o Ministro Luís Amado considerou a situação “um problema menor”. Menor, Senhor Ministro? Lembrei-me de uma afirmação de Nuno Brederode dos Santos numa antiga crónica no Expresso “os Negócios Estrangeiros em Portugal raramente são bons negócios mas, quando o são, então são, de facto, estrangeiros”.
PS – Por uma vez estou de acordo com a D. Filomena Mónica, que afirmou ao Semanário Económico “se pudesse escolher nunca seria portuguesa”. É verdade, se eu pudesse escolher, a senhora não seria portuguesa. Não há mais saco para aturar o snobismo arrogante e, frequentemente, a ignorância com que opina sobre tudo o que a queiram ouvir. Uma das mais destacadas tudólogas da nossa praça.
De acordo com o relatório da OCDE “Pensions at a Glance 2007”, o novo modelo de cálculo das pensões promoverá um abaixamento de 40% no valor da pensão média dos portugueses. Confrontado com este dado, o Ministro da tutela afirma que a situação não é exactamente assim, pois a pensão de cada português dependerá da sua opção uma vez que pode escolher trabalhar mais tempo ou descontar mais para manter o nível de pensão. Mas é ou não verdade que, como diz o relatório da OCDE, no quadro actual as pensões baixam? Talvez eu me esteja a esquecer que há portugueses que optam por fixar para si próprios, pensões altíssimas ao fim de apenas 10 anos de trabalho. Deve ser destes que o Ministro fala.
A gestão americana da Base das Lajes, nos Açores, em Portugal, determinou excluir de um concurso elementos de nacionalidade portuguesa. Aos microfones da Antena 1 interrogado sobre a posição do Estado Português o Ministro Luís Amado considerou a situação “um problema menor”. Menor, Senhor Ministro? Lembrei-me de uma afirmação de Nuno Brederode dos Santos numa antiga crónica no Expresso “os Negócios Estrangeiros em Portugal raramente são bons negócios mas, quando o são, então são, de facto, estrangeiros”.
PS – Por uma vez estou de acordo com a D. Filomena Mónica, que afirmou ao Semanário Económico “se pudesse escolher nunca seria portuguesa”. É verdade, se eu pudesse escolher, a senhora não seria portuguesa. Não há mais saco para aturar o snobismo arrogante e, frequentemente, a ignorância com que opina sobre tudo o que a queiram ouvir. Uma das mais destacadas tudólogas da nossa praça.
Snobismo arrogante principalmente daqueles que dão voz a este tipo de comentadores, opinadores ougente que junta duas palavras e pensa ter emitido uma opinião.
ResponderEliminarParabens pelo blog.